sábado, novembro 12, 2005

Limbo



Os grandes animais
Da insônia,
Rugem em seu
Lamento silencioso.
Mas não os ouço.
Há apenas
O grito mudo
Da agonia
De uma estrela morta.



Na face gélida
Da escuridão noturna,
Uma lágrima seca
Teima em rolar.
O sofrimento e a angústia
Já fazem parte
Do ser preso no limbo.



Terá sido o homem,
O inventor de tamanha dor?
Não há respostas...
Ouço apenas o silêncio,
E sinto, apenas,
As paredes do limbo
Me espremendo.


Até quando?
Gostou?
Será Petróleo?